sábado, 5 de outubro de 2013

Aposta Máxima

Richie Furst (Justin Timberlake) é um estudante da Faculdade de Princeton que tenta pagar seu doutorado com o dinheiro que ganha em um cassino online. Quanto mais jogadores ele consegue para o site, mais dinheiro ele ganha. No entanto, após perder tudo o que tinha em uma mesa de pôquer, ele vê que foi trapaceado e vai até a Costa Rica encarar Ivan Block (Ben Affleck), o grande chefe por trás dos jogos. Por não fazer alarde com relação ao caso, Richie acaba ganhando a confiança de Block e começa a subir na vida, mas mal sabe que está entrando em uma zona perigosa.
Comandado por Brad Furman (o mesmo diretor do ótimo O Poder e a Lei), Aposta Máxima não tem uma trama das mais originais, lembrando filmes como Wall Street. Isso piora quando o roteiro escrito por Brian Koppelman e David Levien passa seguir a mesma fórmula desses filmes, tornando tudo previsível demais para o espectador. E Furman não consegue injetar muita energia na história, tendo uma direção lamentavelmente burocrática.
Além disso, é difícil se envolver com a trama quando ela é recheada de personagens desinteressantes, e o elenco infelizmente não melhora muito as coisas. Justin Timberlake surge um tanto aborrecido como Richie, e a narração em off do personagem muitas vezes explica para o público o que está acontecendo, o que não é algo necessário. Já Gemma Arterton tem em Rebecca Shafran uma personagem que aparece na tela apenas para fazer poses sensuais e ser o interesse amoroso do protagonista, enquanto que Anthony Mackie não tem muito o que fazer com seu agente Shavers. E Ben Affleck até que encarna bem a canalhice de Ivan Block, mas é uma pena vê-lo se dedicar a um projeto como esse depois da bela reviravolta que deu em sua carreira.
No fim, Aposta Máxima é mais um filme que não consegue fazer muitas coisas interessantes ao longo de sua história, se mantendo no lugar-comum do início ao fim.

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